Fonte: Fórum Legado Realista.
Uma munição de argumentos para você sair ou ajudar outra pessoa a sair desse vício que está tomando conta do Brasil.
Em 1946, o coronel Eurico Gaspar Dutra, católico e devoto, proibiu os cassinos no Brasil, para manter a moralidade da sociedade e proteger a economia da época.
E assim permaneceu até o governo da Dilma, que começou a plantar as primeiras sementes da liberação, fazendo as primeiras tentativas de legalizar os jogos de azar no país porque o governo estava falindo e precisava arrecadar. Como todos sabem, para um bom socialista não existe cortar gastos. Se for preciso sacrificar o próprio povo, que sacrifique!
Depois veio outras lideranças, Temer assinou algumas coisas, fizeram puxadinhos aqui e ali na lei, e os cassinos físicos ficaram proibidos, mas os cassinos virtuais funcionam plenamente a todo vapor sem interferência estatal no que chamam de “mercado cinza”.
Só que existe um problema sério: os jogos de azar estão adoecendo a sociedade.
Quase todo mundo já teve experiências negativas com jogos de azar, ou conhece alguém que está envolvido nisso. Tragédias familiares, falência e até suicídios. Acompanho um certo grupo no Telegram e essa semana pelo menos duas moças tiraram a própria vida por terem perdido tudo no Tigrinho.
A combinação jogos de azar + brasileiros é uma verdadeira combinação fatal.
Nossa população são de analfabetos funcionais, de pessoas que não entendem matemática básica, não conhecem estatística e não tem instrução formal básica sobre dinheiro. Ora, se a população do Brasil não sabe nem votar, quem dirá saber ter um uso consciente e saudável de jogos de cassino (se é que isso possível).
E aqui já fica a primeira reflexão: se cassinos fossem um modelo de negócio que intencionalmente lucrassem no entretenimento saudável, eles continuariam a ser lucrativos? É como pensar que o traficante vende drogas para uso recreativo, o traficante ficaria rico se vendesse apenas para uso recreativo? Faz sentido pensar assim?
E além da falta de educação na população, temos dois agravantes:
1 - O Brasil é um país de luta pela sobrevivência. Aqui não se vive, aqui se sobrevive. As pessoas se tornam imediatistas para tentar mudarem de vida porque precisam disso para ontem.
2 - As redes sociais são uma ferramenta de propagação de canalhas que fazem propagandas enganosas de como conseguiram mudar de vida com jogos de azar, e o brasileira confia e idolatra influencers.
Tudo isso torna o Brasil um grande fazendão dos predadores dos jogos de azar, pois aqui está cheio de gados para serem abatidos.
As apostas são um jogo que nunca poderemos vencer
Como funcionam?
A casa de aposta te oferece probabilidades, geralmente em formato decimal, que corresponde ao seu ganho. Por exemplo:
Convertendo esse valores para %, nós temos as seguinte probabilidades de vitória:
Casa: 25%, X: 25%, Visitante: 55%.
Se somarmos tudo: 25+25+55 = 105%.
Ora! Como isso é possível? Por que tem 5% a mais? Esse é o JUICE. Isso é um mecanismo das casas de apostas para assegurar o lucro independente do resultado. Você pode pegar aí qualquer jogo, qualquer mercado, verá que sempre estará passando alguma %.
As casas de apostas contratam empresas especializadas em descobrir a probabilidade real dos eventos acontecerem. O futebol, por exemplo, pode ser uma caixinha de surpresa em um jogo individual, mas em um grande número de jogos os padrões sempre se repetem. E essa empresas, através dos seus cientistas de dados, inteligências artificiais, algoritmos… Toda uma tecnologia que o civil comum não tem acesso, conseguem encontrar a probabilidade real de um evento acontecer, e vendem essa informação para as casas de apostas. Estima-se que essas empresas de dados erram apenas 3% da precificação feita nos pré-eventos dos esportes. Se a vitória do Real Madrid custa 1.40 na probabilidade real, mas a casa de aposta te oferece essa vitória a 1.20, você sempre perderá dinheiro. Você só ganharia se a casa te desse a vitória do Real Madrid a 1.80, por exemplo.
As casas de apostas não lucrariam se te dessem a probabilidade real dos eventos, ela te vende então probabilidades manipuladas, onde aplicam o juice. A probabilidade que você vê sobre um evento não é a probabilidade real. Ninguém sabe se o Real Madrid é realmente favorito com 55% de vencer. Pode ser mais, ou menos.
E essas probabilidades também são alteradas a medida que apostadores vão injetando dinheiro nessa linha de apostas, se tiver mais dinheiro entrando no Real Madrid, a casa precisa mexer nas probabilidades para que o pagamento das opções Empate ou Union Berlin fiquem mais atrativos. Porque a casa em curto prazo também usa o dinheiro dos perdedores para pagar os ganhadores, evitando de mexer no fluxo do seu próprio caixa.
A casa de aposta está te vendendo um Marea 98 por 30k, mas na FIPE está 14k. E você não sabe disso, porque não conhece de carros. Compra e depois de um tempo ele explode com você dentro.
Pilantragens comuns das casas de apostas
Existe uma minoria de pessoas, com noções profundas de matemática, que conseguem por um tempo ser lucrativo com apostas esportivas. A casa para se proteger, convidam essas pessoas a se retirarem. Limitam as apostas em 1 real, bloqueiam a conta, travam a conta, confiscam seu saldo e diversos outros mecanismos.
Mesmo jogadores perdedores quando pela sorte acertam uma bolada, a casa tende a travar o saque para que ele continua jogando e perca esse dinheiro lá dentro. E muitas vezes ela simplesmente bloqueia o pagamento mesmo e pronto. Não tem o que fazer. Se você dá o dinheiro para o traficante, e ele não quiser te entregar a droga. Você vai fazer o que?
Cassinos Virtuais
Aqui chegamos numa das maiores crueldades da internet.
As apostas esportivas são o meio pelo qual as casas fazem o marketing, para trazer o usuário para dentro da plataforma, desperta-lhes os gatilhos corretos, para que ele clique nos jogos virtuais da página do cassino. Por exemplo, é muito comum o cara que entrou na casa para apostar no Flamengo, ganhou um bônus que triplicou seu saldo e perdeu tudo, depositou mais para ir recuperar rapidamente no jogo do Tigrinho, ou Aviãzinho, ou Top Zeus, etc. Assim começou a saga de muitos ludopatas que perdaram tudo.
Por que os bônus existem? Justamente para aumentar a sensação de perda ao ponto de disparar a necessidade de recuperar. Você depositou 100 reais, ganhou 200 de bônus, tens agora 300 reais. Perdeu tudo. Na cabeça da pessoa sem instrução formal, ela não perdeu 100 reais, ela perdeu 300. E a casa de aposta para não correr o risco do usuário ganhar e sacar os 300 reais, impõe regras de rollover impossíveis de serem cobridas. Por exemplo, o rollover para o saldo total, em cima dos 300, é girar em apostas 10x em 30 dias em odds de 1.80, para ter direito ao saque. Ninguém consegue cumprir isso.
Perceba que todas as casas de apostas tem a página das apostas e a página do cassino. Muitas vezes algumas oferecem streams de jogos, e no meio do jogo ou da página das apostas pipoca na tela um anúncio gigante sobre algum joguinho virtual. A casa quer que você vá para a página do cassino. Porque o cassino é onde provém a maior parte do lucro delas disparadamente. A casa quer que você se vicie!
Como o cassino é algo muito agressivo e nítido que vai perder, ela precisa agredir o seu córtex pré-frontal passo-a-passo, para enfraquecer o seu poder de decisão sem que você perceba. Ela nunca tenta te pegar de uma vez, porque a chance de você se assustar e ir embora é grande. Ela sempre te envolverá devagar.
E aqui vai a maior redpill sobre cassinos:
Todos os jogos virtuais, repito, T O D O S, além de serem construídos com uma matemática injusta onde no médio e longo prazo a casa sempre vencerá os usuários, também são construído para te viciar. Cada detalhe do jogo, cada bichinho, cada arte, cada barulhinho de moedinhas, o posicionamento dos botões, a palheta de cores… Todo o layout, todo o design, é pensado para te disparar gatilhos de ansiedade, adrenalina, expectativa, frustração, ganho, esperança, girar eu emocional numa montanha russa em curtos espaços de tempo e agredir o seu córtex pré-frontal para enfraquecer seu poder de escolha e tomada de decisão.
Cada joguinho desse é meticulosamente construído por marketeiros, neurocientistas, psiquiatras, e diversos estudiosos do cérebro humano. Não é somente um programador e um matemático.
Perceba que até o funcionamento das redes sociais são assim. Além dos programadores, existem ali neurocientistas, psiquiatras, psicólogos, marketeiros… Que ajudaram a construir as redes de forma que prenda a sua atenção e te torne viciado.
Os shorts e os reels foram construídos para você ficar ali scrollando a tela por horas sem perceber que está perdendo tempo. Nunca se perguntou por que é tão difícil largar o Instagram ou Tik-Tok? Não parece que eles têm uma magia satânica para te prender? Em certos níveis... Conhecer os mecanismos do cérebro é um tipo de satanismo mesmo. Pois a definição de magia negra, é: utilizar-se de qualquer força que existe a sua disposição para manipular a vontade do outro.
Se você conhece os caminhos da mente, os gatilhos cerebrais das emoções, sabe manipular a química do cérebro… Por mais neurocientífico que seja, ainda está de acordo com a definição de magia negra. Dizem por aí que toda magia é tecnologia incompreendida. Pense nisso!
Alguém já visitou um cassino físico?
Um cassino não tem janelas, que é para você perder a noção de tempo ali dentro, não saber quando é dia ou noite, e, portanto, não sabe quando já ficou demais e está na hora de ir embora.
Tudo são luzes e músicas estimulantes, que é para agredir seu córtex pré-frontal, tirar seu poder de decisão, confundir sua percepção e raciocínio. Tudo emite luz azul, para te manter acordado e impedir a produção de melatonina, impedindo o sono e o desejo de ir embora descansar.
As mulheres gostosas e gentis, são para mexer com sua esperança de ser amado e querido. Quanto mais velho e frágil emocionalmente, mais vulnerável um homem está a mulheres jovens.
Os drinks de cortesia é para mostrar como a casa se preocupa com os clientes, mas vem com doses de estimulantes diluído na água.
Sabe aquele amigo que acabou de conhecer, ri e brinca com você nas mesas ? É um agente da própria casa para te estimula a apostar cada vez mais.
Tudo é construído meticulosamente para te deixar vulnerável o suficiente até perder tudo o que tem. E quando não tiver mais nada, se arrepender, perceber que caiu num golpe e querer brigar, aparece uns 5 armários para te colocar para fora e barrar sua entrada. E sabe o que eles falam depois? Que você não entrará mais no cassino para sua própria proteção, pois é um ludopata e precisa buscar ajuda. Big Grin
Nos cassinos virtuais também acontece isso. O sujeito perde tudo o que tem, frequentemente vai no chat desesperado, e é bloqueado por ser um viciado. Mas a casa de aposta aceita ele criar outra conta com o CPF de algum parente, mesmo tendo cruzamento de dados, e, portanto, já sabendo que é um ludopata retornando ao jogo.
E as páginas são sempre cheias de selos e carimbos, de como são preocupados com os jogadores, que tudo ali é só entretenimento, etc.
Como ter uma casa de aposta?
Qualquer pessoa com cerca de 85k de euros consegue comprar uma marca-branca, ou whitelabels, de empresas situadas em Curaçau. Elas vendem pacotes completos, layout de site pronto, jogos virtuais prontos, apostas, tudo.
Se você perceber, o que mais tem estourado no Brasil são casas com layout que mudam só cores ou logo, e possuem exatamente os mesmos jogos, mesmas apostas, e até as mesmas odds. Todos provém do mesmo lugar e das mesmas empresas.
É literalmente um meio extremamente fácil de entrar e começar ganhar dinheiro. E com um marketing bem feito, o ROI é recuperado em menos de 6 meses.
A liberdade do individuo não é plena
Eu sempre gostei da visão libertária das coisas, que a escolha final é do individuo. Mas, quando se conhece a mente humana você percebe que o livre arbítrio tem limites, e muitas escolhas não ferem somente o individuo, mas a sociedade inteira. E os jogos de azar são um desses temas espinhosos.
A região responsável pela tomada de decisão é o córtex pré-frontal. Ele é o “gerente” da empresa cérebro. É ali que decide o que entra e o que não entra.
O livre arbítrio não é um mecanismo de ação binário, de um simples sim ou não, vou ou não vou, uso ou não uso. O livre arbítrio é um nível, um estado melhor dizendo. Se o córtex pré-frontal está fraco, toma más decisões. Se o córtex pré-frontal está forte, toma boas decisões.
Se existe uma engenharia complexa para agredir seu córtex pré-frontal e enfraquecer seu poder de decisão, como o livre arbítrio está sendo exercido plenamente?
Uma das coisas mais cruéis das casas de apostas é investirem fortes nos anúncios em conteúdos pornográficos. Percebam que eles estão em todos os sites pornôs e até patrocinam várias mulheres de only fans. E eles fazem isso porque sabem que viciados em pornografia tem uma chance muito alta de se viciarem em jogos de azar, justamente porque o córtex pré-frontal deles já foi tão agredido que está nos níveis mais baixos de poder de decisão. Devido as bombas de dopaminas e recompensas instantâneas, o sistema límbico prevalece completamente sobre o córtex pré-frontal em viciados em pornografia.
O marketing de persuasão é uma forma de satanismo e magia negra
E esticando um pouco o assunto sobre marketing, saiba que as casas quando patrocinam influencers, oferecem-lhes dinheiro falso. Todo aquele dinheiro que eles ganham e perdem não existe de verdade.
E todo influencer ganha comissão em cima das perdas dos usuários. Muitos não sabem disso, mas quando abre conta pelo link do influencer, ele vai ganhar uma comissão bem gorda em cima do que você perder.
Os influencers são extremamente importantes para o marketing das casas de apostas, pois no mundo moderno, os influencers tomaram os lugares dos santos que tanto inspiravam as pessoas a seguir o caminho do Cristo. A maioria da população já não conhecem mais os santos católicos, nem seus sacríficios, martírios e os exemplos deixados para chegar até Cristo. Mas a maioria sabe da vida completa dos influencers, os veneram, os admiram e até os idolatram. Sem os influencers, as casas de apostas não teriam o poder de marketing que elas têm. Até mesmo um padre ou pastor para ter alguma autoridade, precisa se encaixar dentro do mercado satânico de influencers digitais para ter alguma visibilidade. O que é um contrassenso terrível.
Os influencers também aplicam o marketing satânico. Num país de desemprego generalizado, falência coletiva, luta pela sobrevivência, má educação, imediatismo… Eles aparecem no seu reels felizes e vivendo uma boa vida graças aos jogos de azar, induzindo você a achar que também será como ele e ganhará dinheiro fácil. Os influencers são aqueles demônios falando o quanto o Inferno é bom, até você cair e perceber que foi enganado.
E novamente voltamos a discussão sobre a liberdade do individuo. Mesmo depois disso tudo, ainda a escolha é exclusivamente dele e ninguém tem nada a ver com isso... Será? Se a sua mente pode ser manipulada, se existem gatilhos cerebrais que são estudados profundamente e aplicados aos jogos... Até que ponto a decisão de se fuder é totalmente do individuo e não merece interferência?
O problema do ludopata não é individual, se torna coletivo
Uma pessoa que perde tudo nas apostas, fica na miséria, se tornará mais um custo para o SUS caso consiga um psiquiatra, não contribuirá para a previdência e dependerá de assistencialismo. Tudo isso gera mais custos para o Estado, e consequentemente, o estado terá que enforcar mais ainda os pagadores de impostos.
Um pai de familia que perde tudo nas apostas, também arrebenta a vida da família. E trás todo deles para dentro do assistencialismo, o que vai tornar o Estado mais caro para os pagadores de impostos.
Então você pode pensar: isso é problema deles, ora! Que fiquem na miséria! Bom, o problema é quando isso fica generalizado, ao ponto de onde for ter pessoas miseráveis pelas ruas, e isso aumentará a criminalidade, e isso poderá até um problema sanitário.
Em 1601, quando houve no mundo a primeira lei de assistencialismo na Inglaterra, a tal "Lei dos Pobres", foi porquê milhares de pessoas estavam em situação de miséria pela ruas, porque largaram tudo nos campos e foram buscar emprego na indústria e não tinha emprego para todos.
Para proteger a própria classe rica da época, foi preciso criar a assistência social, porque as pessoas simplesmente cagavam na rua, morriam nas calçadas e ficavam lá apodrecendo, roubavam e matavam por causa de pães. A miséria era tão generalizada que Londres foi a primeira versão da cracolândia no mundo, mas sem drogas. Só pobreza.
Também vale citar outros problemas econômicos causados por ludopatas: a falta de crédito disponível no mercado. Muitos começam a pegar empréstimos e perdem em jogos, as empresas que emprestam dinheiro vão ter que subir os juros para novos futuros contratantes, para cobrir o prejuízo dos ludopatas e se proteger do risco da epidemia de ludopatia, afinal, ninguém sabe realmente para o que o dinheiro está sendo emprestado. Começa existir falta de crédito para pessoas comuns no mercado.
O dinheiro para de girar, porque o dinheiro que poderia estar sendo gasto em consumo, está sendo perdido em apostas.
Por exemplo, dois funcionários meu esse ano pegaram o décimo terceiro e já perderam em apostas e acham isso engraçado porque perderam numa situação que teve "muito valor", quase ganharam. Agora estão atrás de dinheiro emprestado para poder fazer uma ceia com a família. E tem grandes chances de perderem esse dinheiro também tentando recuperar… Vão ter um natal de merda.
São dois a menos que não consumirão no mercado local. Dois a menos que não irá fazer a engrenagem da economia girar. Imagine isso em grandes quantidades…
E falando sobre Inglaterra, vale a pena cita-la pois hoje é o país que abriu guerra declarada aos jogos de azar.
Inglaterra e a guerra as apostas
As apostas esportivas no Reino Unido são bastante tradicionais, existem há séculos. Cultural. Mas atualmente é o maior problema que o país enfrenta.
Os jovens ingleses já iniciam a vida adulta endividados e param de contribuir com a economia, e vão para os pequenos crimes ou saem do país, quando não suicidam ou se tornam ainda jovens despesas para o Estado.
Os idosos recebem a aposentadoria e perdem tudo nas apostas, esses idosos ficam sem renda, tornam-se miseráveis, prejudicam a vida da família que agora precisa mantê-los financeiramente e aqueles que não tem família passam a depender de assistencialismo estatal.
E isso está ficando uma conta tão cara que os ingleses decidiram banir todas as propagandas de apostas de todos os esportes a partir de 2024, e está em discussão leis muitas mais severas para tentar conter os danos na sociedade no futuro.
Se na Inglaterra, que é primeiro mundo, existe tanto malefícios, o que acontecerá no Brasil?(ou já vem acontecendo...)